Um encontro para ouvir, refletir, emocionar... pensar sobre os mais diversos relatos a respeito do processo de alfabetização dos professores em sua infância. Relatos emocionantes quando foram acolhidos, acalentados, respeitados.... outros que marcaram pela rigidez, punição, repetição, pela seleção do mais forte, etc. Isso é um pouco da história do processo de alfabetização! Deveria ser uma prática constante pensar no lado bom e ruim do nosso próprio processo... romper com práticas prejudiciais e possibilitar para nossos alunos um ambiente educativo de respeito e qualidade.
No livro "Infância", de Graciliano Ramos, o protagonista se julgava incapaz de aprender a ler e a escrever, fazia troca de letras (t e d), foi censurado quando quis ler um livro de capa amarela, possuia dificuldade em ler as letras miúdas... sofreu! Veja um trecho:
"Chorei, o folheto caído, inútil. O menino da mata e o cão Piloto morriam. E nada
para substituí-los. Imenso desgosto, solidão imensa. Infeliz o menino da mata, eu
infeliz, infelizes todos os meninos perseguidos, sujeitos aos cocorotes, aos bichos
que ladram à noite.
[...]
Ai de mim, ai das crianças abandonadas na escuridão" (10 ed.; 1974, p. 228)
Vídeo sugerido que faz parte do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), realizado pelo MEC em 2001:
Sugestão de livro:
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