quarta-feira, 28 de agosto de 2013

13º ENCONTRO:

Leitura deleite feita por Déborah que nos encantou com a história "Macaco Danado" (Julia Donaldson e Axel Scheffler). Recomendadíssimo!!!


CONSELHO DE CLASSE

O conselho de classe é um dos mais importantes espaços escolares, pois, tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), "é capaz de dinamizar o coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo de escolarização. É o espaço prioritário da discussão pedagógica.”

De fato, segundo a autora, é mais do que uma reunião pedagógica; é parte integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem.

Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação realizar enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de conselho de classe autoritária, burocrática e excludente, que serve mais para legitimar o fracasso escolar do que para reorganizar o trabalho pedagógico e, mais especificamente, o trabalho educativo didático que se concretiza na relação aluno-professor.

Enfrentar esses limites significa ir para além da concepção do conselho de classe como uma forma de concessão de “chances” para os alunos ou de resolução de conflitos entre professor e aluno. Ou seja, o coletivo docente não pode se reunir apenas para dividir os problemas e para que obtenham a aprovação tácita do grupo sobre um processo avaliativo que prioriza a nota e não as reais possibilidades de evolução do aluno.

De acordo com MATTOS (2005), “não é o espaço de comparação de alunos em que se valida a construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos docentes, no decorrer do ano letivo.”

Fonte: Gestão Escolar


Mais um pouco sobre...


CONSELHO DE CLASSE

É uma atividade avaliativa constituída a partir das vivências em sala de aula. Envolve todos os participantes do processo ensino-aprendizagem e tem como pontos principais a troca de experiências, a reflexão sobre a aprendizagem dos alunos e a prática e os resultados das estratégias de ensino.

Enquanto instrumento de avaliação, este colegiado requer dos especialistas envolvidos uma observação contínua dos alunos. Durante a reunião e partindo do que obtiveram como informação sobre a aprendizagem, o desenvolvimento e a história de cada aluno, faz-se necessário que os condutores da assembleia possam contar, explicar e definir os aspectos relacionados à singularidade de comportamento e aprendizagem, empreendendo uma reflexão sobre a importância de reformulação das práticas educativas.

Destarte, o Conselho de Classe permite que a equipe escolar procure novos caminhos e estabeleça ações alternativas para garantir um ensino de qualidade e, em última análise, o cumprimento da própria função social da escola.

Objetivo

Para cumprir seu papel, o Conselho de Classe exige que os professores tenham em mente os alvos educacionais a serem desenvolvidos e avaliados no processo de aprendizagem dos alunos, bem como estabeleçam princípios para a formação do caráter e da cidadania. Portanto, sua finalidade dentro da escola é, de fato, compartilhar as dificuldades e os sucessos vividos, de modo que sejam feitas as intervenções necessárias para garantir a fluidez do ensino-aprendizagem e a qualidade educacional.

Quem deve participar

O Conselho de Classe constitui um espaço para avaliação numa perspectiva crítica, do qual participam, efetivamente, professores, orientadores, supervisores e, em determinados casos, alunos e diretor da escola.

Fonte: Portal SIEPE

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

12º ENCONTRO:

Neste encontro uma colega, Ana Carolina, fez uma leitura fantástica! Fica como uma excelente sugestão de história para compartilhar com seus alunos.


JOGOS PEDAGÓGICOS

Este relato é sobre a aplicação de jogos pedagógicos em alunos do 2º ano na EMEF “Julio de Mesquita Filho”. Sempre que se planeja a aula faz-se a partir dos saberes que os alunos apresentam e sua realidade. Desta maneira pode-se possibilitar a esses alunos mais um estímulo de aprendizagem de maneira mais significativa e concreta. Sabe-se que o jogo é um recurso lúdico e facilitador no processo de assimilação por meio do aprender brincando.

Alguns passos:

1) Conversar com os alunos sobre o uso de jogos;
2) Ouvir suas experiências e questionamentos;
3) Falar sobre as regras e sua importância;
4) Fazer o agrupamento de alunos (nesta aula por saberes);
5) Em cada agrupamento pode existir um aluno alfabético mediador (decisão da turma);
6) Organizar o ambiente para a realização dos jogos;
7) Distribuir os jogos de acordo com cada agrupamento;
8) Hora da brincadeira! A professora deve auxiliar os grupos na resolução de conflitos.

Momentos:


Outros momentos:



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

11º ENCONTRO:

Neste encontro uma colega, Maria Cristina, fez uma leitura deleite deliciando-nos com um livro de imagens... é claro que levamos a ideia para a sala de aula gerando um agradável texto coletivo com cara de criança (além de outros desdobramentos).



Leia abaixo o texto coletivo dos alunos do 2º B (EMEF Julio de Mesquita Filho):

TELEFONE SEM FIO

O bobo da corte que é muito engraçadinho disse:
— O elefante escorregou na lama.

O rei que escuta bem falou:
— O elefante escorregou na lama.

O cavaleiro com dificuldade de ouvir por causa da armadura sussurrou:
— O elefante tem banha.

O mergulhador não ouviu bem pois estava usando um escafandro resmungou:
— O elefante comeu lasanha.

O pirata que escuta muito bem cochichou:
— O elefante comeu lasanha.

O papagaio como um bom repetidor taramelou:
— O elefante comeu lasanha.

O índio que não entendeu bem falou:
— Elefante colheu berinjela.

O turista que não fala nosso idioma repassou:
— Elefante pegou panela.

A madame achou a frase simples demais e fofocou:
— O elefante comprou uma panela.

A vovó com uma péssima audição sussurrou:
— O elefante comeu a torta de amora.

O lobo usou a esperteza e quis levar vantagem uivou:
— O elefante me deu a torta de amora.

A chapeuzinho que não gosta do lobo disse:
— O elefante perdeu a torta de amora.

O caçador com problemas na audição por causa dos tiros repassou:
— O elefante atirou na senhora.

O cachorro que não fala nadinha latiu:
— Au, au, au, au, au...

E o bobo da corte levou uma lambida do cachorro.

Fim

Vídeo "Escravos de Jó":

 


Brincadeira:


Foto "Nó de Mãos":